Prácticas alimenticias en una comunidadad quilombola de la Amazonia brasileña

Marcilene Silva da Costa Orcid
Publicado: dic 1, 2012


Sección : Artículos

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Contenido principal del artículo

Contenido principal del artículo

Resumen

Se trata de un trabajo sobre las prácticas de alimentación de los habitantes de una comunidad quilombola (descendientes de esclavos cimarrones) de la Amazonia brasileña. Los residentes de esta comunidad, apoyados por una asociación comunitaria local, reivindican la tenencia de la tierra en la que viven, defendiendo el hecho de ser descendientes de los antiguos habitantes de los quilombos (viviendas de los esclavos cimarrones), de conformidad con el Artículo 68 de la Constitución Federal brasileña de 1988. Las tierras donde viven son zonas rodeadas por haciendas ganaderas pertenecientes a grandes terratenientes y hombres influyentes en la vida política de la región. Esto significa que los quilombolas cuentan con un espacio reducido para la agricultura familiar, base antigua de sus actividades económicas, lo cual lleva a que muchos de ellos deban abandonar estas prácticas agrícolas para trabajar en las haciendas vecinas o en las ciudades. Generalmente, los hombres como peones y las mujeres en el servicio doméstico. La consecuencia es la reducción de la proporción de los alimentos producidos localmente, que provoca un cambio en el estilo de vida y en el consumo de alimentos, que cada vez más son comprados en el mercado; se efectúan, de esta manera, cambios en las representaciones y en las prácticas de alimentación cotidiana.

Palabras clave:
Amazonia brasileña comunidades quilombolas prácticas de alimentación alimentos

Metrícas

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Silva da Costa, M. (2012). Prácticas alimenticias en una comunidadad quilombola de la Amazonia brasileña. Revista Pueblos Y Fronteras Digital, 7(14), 177–203. https://doi.org/10.22201/cimsur.18704115e.2012.14.103

Alencastro, Luiz Felipe, 2000, O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico Sul, séculos XVI e XVII, Companhia das Letras, São Paulo.

Algranti, Leila Mezan, 1997, «Familias e Vida Doméstica», en História da vida privada no Brasil v.1: Cotidiano e vida privada na América portuguesa, compilado por Novais, Fernando et Mello y Laura Souza, Companhia das Letras, São Paulo, pp. 84-154.

Beraldo, Neide Aparecida da Silva, 2006, «Saberes e práticas alimentares dos agricultores quilombolas da comunidade Maçambique», en Prêmio ABA/MDA Territórios Quilombolas / Associação Brasileira de Antropologia, compilado por Ministério do Desenvolvimento Agrário, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, Brasilia, pp. 97-118.

Bonin, Ana Maria Aimoré y Maria do Carmo Rolim, 1991, «Hábitos Alimentares», en Boletim de Antropologia, v. 4, n.1, Curitiba, pp. 75-90.

Bosi, Éclea, 1994, Memória e sociedade: Lembranças de velhos, Companhia das Letras, São Paulo.

Brasil, 1988, Constituição Federal, Senado Federal, Brasilia.

Castro, Josué 1965, Geografia da fome, Brasiliense, São Paulo.

Conde, Renilda Borges de, 1999, «A intervenção de órgãos públicos na comunidade negra de Boa Vista do Itá», Tesis de maestría, NAEA/Universidade Federal do Pará/UFPA, Belém.

Costa, Marcilene Silva da y Marjorie Ruffeil, 2009, Informe de Campo Comunidade quilombola Boa Vista do Itá: na memória a afirmação de identidades e busca pelos direitos, Universidade Federal do Pará/UFPA, Belém.

Cunha, Manuela Carneiro da, 2010, «A querela das terras de quilombos», en Folha de São Paulo, Tendência/Debates, 26 de mayo, São Paulo.

Debert, Guita G., 1986, «Problemas relativos à utilização da história de vida e história oral», en A aventura antropológica: teoria e pesquisa, compilado por Cardoso, Ruth, Paz e Terra, Rio de Janeiro.

Diégues Júnior, Manuel, 1972, Etnias e culturas no Brasil, Editorial Paralelo, Instituto nacional do livro, Rio de Janeiro.

Figueiredo, Aldrin Moura de, 1996, «A cidade dos encantados: pajelança, feitiçarias, e religiões afro-brasileiras na Amazônia; a constituição de um campo de estudo; 1870-1950», Tesis de maestria, UNICAMP, Campinas.

Katz, Esther y Suremain, Charles-Édouard, «Introduction: modèles alimentaires et recompositions sociales en Amérique Latine», Anthropology of food, núm. 4, mayo 2008, en http://aof.revues.org/index4033.html (consultado el 19 abril de 2010).

Mendes. Patricia, 2006, «Segurança alimentar em comunidades quilombolas: estudo comparativo de Santo Antônio (Concórdia do Pará) e Cacau (Colares), Pará», Tesis de maestría, Universidade Federal do Pará/UFPA, Belém.

Mintz, Sidney W, 2001, «Comida e antropologia uma breve revisão», em Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 16, n 47, São Paulo.

Reis, João José, 1996, «Escravos e coiteros no quilombo de Oitizeiro–Bahia, 1806», en Liberdade por um fio. História dos Quilombos no Brasil, compilado por Reis, João José y Flavio Gomes, Cia das Letras, São Paulo.

Salles, Vicente, 1988, O negro no Pará sob regime de escravidão, FGV, Belém.

Schaan, Denise, 2010, «Deixando a terra natal: as migrações pré-colombianas», en Migrações na Amazônia, compilado por Cancela, Cristina y Rafael Chambouleyron, Açaí/Centro de Memoria da Amazônia/PPGA, Belém, pp. 9-26.

Senra, Klinton, 1996, «Gente é Macaco de Onça. Padrões de Comestibilidade de Animais nas Terras Baixas da América do Sul», Tesis de maestria , Museu Nacional, Río de Janeiro.

Torrão, Maria Manuel, 1995, «Alimentação da População das Ilhas de Cabo Verde: a permanência dos hábitos alimentares», en Dietas Alimentares. Transferências e Adaptações nas Ilhas de Cabo Verde (1460-1540), Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa.

Trigo, Marlene et al., 1989, «Tabus Alimentares em Região do Norte do Brasil», Revista Saúde Pública, v. 23, n. 6, São Paulo, pp.455-464.

Woortmann, Klaas, 1978, Hábitos e ideologias alimentares em grupos sociais de baixa renda –Relatório Final, Universidad de Brasilia, Serie Antropológica 20, Brasilia.